sábado, 17 de outubro de 2009

Dia das Crianças - EJC Santíssima Trindade

Mais uma vez (se não me falha a memória, esta é a 5ª vez) realizamos uma evento para os pequenos!
Todos os anos escolhemos uma comunidade carente para presentear as crianças com um dia muito especial, com brincadeiras, música, alegria e, no final, entregamos presentes a todos (brinquedos que arrecadamos pelo próprios bairro e através de doações de empresas e autoridade políticas).
Obrigada, Senhor por mais esta Obra!

OBS: esta foto foi de apenas uma sala. Foram cerca de 60 crianças este ano, um número menor que nos anos anteriores, que foi de 100 crianças.


sábado, 25 de julho de 2009

Saulo de Tarso


Em grego Paulos, derivado do latim "Paulus", que quer dizer pequeno. Nome do grande apóstolo dos gentios. O nome judaico anterior era Saulo; no hebreu, Shaul, no grego, Saulos; assim denominado nos Atos dos Apóstolos, mesmo até depois da conversão de Sérgio Paulo, procônsul de Chipre, At 13. 9. Daqui em diante, só tem o nome de Paulo, que ele a si mesmo dá em todas as suas cartas. Não é de estranhar que alguns pensem que tomou este nome do procônsul Sérgio. Isto, porém, não é de modo algum aceitável, tendo em vista o modo gentil pelo qual Lucas o apresenta, dando-lhe o nome gentílico de Paulo, quando começou a sua obra de apóstolo das gentes.

É mais provável que, acompanhando o costume de muitos judeus, At 1. 23; 1Z. 12; C1 4. 11, e principalmente os judeus da dispersão, o apóstolo usasse de ambos os nomes. Havia nascido em Tarso, cidade principal da Cilícia, At 9. 11; 21. 39; 22. 3, e pertencia à tribo, de Benjamim, Fp 3. 5. Não se sabe como é que a sua família foi residir em Tarso. Uma antiga tradição afirma que ele havia sido levado de Giscala em Galiléia, pelos romanos, depois que tomaram este último lugar. É possível, pois, que a família de Saulo em tempos anteriores, tivesse fixado residência em Tarso, em alguma das colônias que os reis da Síria estabeleceram ali (Ramsay, St. Paul the Traveler, p. 31) ou que tivesse imigrado voluntariamente, como faziam muitos judeus por motivos de ordem comercial.

Parece que Paulo tinha relações familiares de alto valor e de grande influência. Em Rm 16, 7, 11, manda sondar a três pessoas seus parentes, das quais Andrônico e Júnias, que se haviam assinalado entre os apóstolos e que foram cristãos primeiro que ele. Pela leitura de At 23, 16 sabe-se que "um filho de sua irmã", que provavelmente morava em Jerusalém com sua mãe, deu informações ao tribuno sobre a conspiração tramada contra a vida de Paulo. Dá isto a entender que este moço pertencia a alguma das famílias importantes da cidade, o que parece confirmado pelo fato de Paulo haver presidido à morte de Estêvão. É provável que já fosse membro do concílio, At 26. 10, pois que não tardou a receber comissão do sumo sacerdote para perseguir os cristãos, 9. 1, 2; 22. 5. Os seus dizeres na epístola aos filipenses 3. 4-7, autorizam-nos a crer que ocupava posição de grande influência que lhe dava margem para conseguir lucros e grandes honras.


Tarso era centro intelectual do oriente onde existia uma escola famosa e onde dominava a filosofia estóica. É possível que Paulo crescesse ali sob estas influências. Seus pais, sendo como eram, fiéis à lei mosaica, o mandaram logo para Jerusalém para ser educado lá. A semelhança de outros rapazes da mesma raça, tinha de aprender um ofício, que no seu caso, foi o de fazedor de tendas, das que se usavam nas viagens, 18. 3. Como ele mesmo diz, 22. 3, foi educado em Jerusalém, para onde o mandaram, quando muito jovem. A educação consistia principalmente em fixar nele as tradições farisaica. "Foi instruído conforme a verdade da lei de seus pais"


Por este modo, as suas qualidades pessoais, o seu preparo intelectual, e, talvez ainda, as relações de família, preparavam-lhe posição de destaque na sociedade judaica. Aparece no cenário da história cristã, como presidente da execução de Estêvão o protomártir do Cristianismo, a cujos pés as testemunhas depuseram suas vestimentas At 7. 58, quando ainda moço. A sua posição neste caso, não queria dizer que estivesse investido de funções oficiais. De acordo com os dizeres da passagem referida acima, ele apenas era consentidor na morte de Estevão. Contudo, vê-se claramente que perseguia com ardor os primeiros cristãos. Sem dúvida entrava em o número daqueles helenistas, ou judeus que falavam o grego, mencionados nos Atos dos Apóstolos 6, 9, que promoveram a acusação contra Estêvão. Não erramos dizendo que o ódio de Paulo contra a nova seita já estava aceso; não só desprezava o crucificado Messias, como considerava os seus discípulos um elemento perigoso, tanto para a religião como para o Estado.

Não é para admirar, pois, que fosse tão feroz o seu ódio a ponto de promover-lhes o extermínio pela morte. Logo após o martírio de Estêvão, tomou parte ativa, dirigindo o movimento de perseguição contra os cristãos. Fazia tudo isto guiado por uma consciência mal informada. Era o tipo do inquisidor religioso.

Nota importante a observar segundo o testemunho expresso de Lucas é do próprio Paulo, é que respirava ameaças de morte contra os discípulos de Jesus até ao momento da sua conversão, crendo que assim fazendo prestava grande serviço a Deus. Não tinha dúvida alguma quanto à justiça da sua empresa, nem sentia desfalecimento de coração para executá-la. Foi no caminho de Damasco que se deu a repentina conversão.


Paulo e seus companheiros provavelmente iam a cavalo, como era costume nas viagens pelos caminhos desertos da Galiléia para a antiga cidade. Estavam perto da cidade Era meio-dia, o sol ardente estava no seu zênite, At 26. 13. Repentinamente uma luz vinda do céu, mais brilhante que a luz do sol caiu sobre eles, derrubando-os, 14. Todos se ergueram, continuando Paulo prostrado por terra, 9. 7. Ouviu-se então uma voz que dizia em língua hebraica: "Saulo, Saulo, porque me persegues? Dura coisa é recalcitrares contra o aguilhão", 26. 14. Respondeu ele então: "Quem és tu Senhor?" Ele respondeu: "Eu sou Jesus a quem tu persegues, 15. Levanta-te e vai à cidade e aí se te dirá o que te convém fazer", 9. 6 - 22. 10. Os companheiros que o seguiam ouviam a voz sem nada ver, 9. 7, nem entender, 22. 9. Paulo sentiu-se cego pelo intenso clarão da luz, e foi conduzido pela mão dos companheiros. Entrou em Damasco, hospedando-se na casa de Judas, 9. 11, onde permaneceu três dias sem vista e sem comer, nem beber, orando, 9, 11, e meditando sobre a revelação que Deus lhe fizera.


Ao terceiro dia, o Senhor mandou a certo judeu convertido, chamado Ananias, que fosse ter com Paulo e impor-lhe as mãos para recobrar a vista. O Senhor garantiu a Ananias, o qual tinha receio de encontrar-se com o grande perseguidor, que este, quando em oração, já o tinha visto aproximar-se dele. Portanto, Ananias obedeceu. Paulo confessou a sua fé em Jesus, recobrou a vista, e recebeu o batismo; e daqui em diante, com a energia que o caracterizava, e com grande espanto dos judeus, começou a pregar nas sinagogas que Jesus era o Cristo, Filho de Deus vivo, 910-22. Tal é a narrativa da conversão de Saulo de Tarso.

Há três narrativas deste fato nos Atos; uma feita por Lucas 9. 3-22 outra pelo próprio Paulo, diante dos judeus, 22. 1-16 e outra pelo mesmo Paulo, diante de Festo e Agripa, 26. 1-20. As três narrativas combinam-se entre si posto que todos os incidentes se achem em cada uma delas. Em todo caso, cada uma foi escrita com referência ao fim que o narrador tinha em vista. Em suas epístolas, o apóstolo alude freqüentemente à sua conversão, atribuindo-a à graça e poder de Deus, ainda que a não descreve em minúcias, 1 Co 9. 1-16, 15. 8-10 G1 1. 12-16, Ef 3. 1-8, Fp 3. 5-7, 1 Tm 1. 12-16, 2 Tm 1. 9-11. Este fato, pois, é atestado pelo testemunho mais forte possível. É certo também que Jesus, não somente falou a Paulo, mas também lhe apareceu, At 9.17, 27; 22. 14; 26. 16; 1 Co 9. 1. Não se diz de que forma; com certeza foi de modo tão glorioso, que o apóstolo conheceu logo que era o Jesus crucificado, o Cristo, Filho do Deus Vivo, que lhe falava; e ele chama a isto, "visão celestial" At 26. 19, ou um espetáculo, palavra esta empregada em Lc 1. 22, 24. 23 para descrever o aparecimento de entes celestiais. Não há lugar para dizer-se que seja ilusão de qualquer espécie. Contudo, o aparecimento de Cristo não foi a causa da conversão de Saulo, e sim a obra do Espírito Santo no coração, habilitando-o a receber e aceitar a verdade que lhe havia sido revelada, G1 1. 15. Foi o mesmo Espírito que convenceu a Ananias e que o levou a impor as mãos e a unir à igreja nascente o novo convertido.

Vários racionalistas pretendem explicar a conversão de Paulo, sem tomar em conta a intervenção sobrenatural, mas essas opiniões são destruídas pelo testemunho do mesmo Paulo; afirmando a sua atitude de perseguidor, obedecia a motivos de consciência e que a sua mudança era devida ao soberano exercício do poder de Deus e à sua graça infinita. A frase "Dura coisa é recalcitrares contra o aguilhão", não quer dizer que ele agia contra a sua vontade, ou que já reconhecia a verdade do Cristianismo, quer dizer antes que era insensatez resistir aos propósitos divinos. A sua vida anterior deve ser reconhecida como um período de iniciação inconsciente para a sua missão futura. (Do Dicionário Bíblico, de John Davis)


Fonte: http://www.gesp.org.br/biografias/biopaulo_tarso.htm




terça-feira, 7 de julho de 2009

Estava assistindo à Missa na Canção Nova um dia desses e na liturgia foi lida esta passagem:

abraao_isaque
Abraão e seu filho, Isaac

Depois desses acontecimentos, Deus pôs Abraão à prova. Chamando-o, disse: “Abraão!” E ele respondeu: “Aqui estou”.
E Deus disse: “Toma teu filho único, Isaac, a quem tanto amas, dirige-te à terra de Moriá e oferece-o ali em holocausto sobre o monte que eu te indicar”.
Abraão levantou-se bem cedo, selou o jumento, tomou consigo dois criados e o seu filho Isaac. Depois de ter rachado lenha para o holocausto, pôs-se a caminho para o lugar que Deus lhe havia ordenado.
No terceiro dia, Abraão levantou os olhos e viu de longe o lugar. Disse então aos criados: “Esperai aqui com o jumento, enquanto eu e o menino vamos até lá. Depois de adorarmos a Deus, voltaremos a vós”.
Abraão tomou a lenha para o holocausto e a pôs às costas do seu filho Isaac, enquanto ele levava o fogo e a faca. Os dois continuaram caminhando juntos.
Isaac falou para seu pai Abraão e disse: “Pai!” — “O que queres, meu filho?” respondeu ele. O menino disse: “Temos o fogo e a lenha, mas onde está o cordeiro para o holocausto?”
Abraão respondeu: “Deus providenciará o cordeiro para o holocausto, meu filho”. Os dois continuaram caminhando juntos.
Quando chegaram ao lugar indicado por Deus, Abraão ergueu ali o altar, colocou a lenha em cima, amarrou o filho e o pôs sobre a lenha do altar.
Depois estendeu a mão e tomou a faca a fim de matar o filho para o sacrifício.
Mas o anjo do SENHOR gritou-lhe do céu: “Abraão! Abraão!” Ele respondeu: “Aqui estou!”
E o anjo disse: “Não estendas a mão contra o menino e não lhe faças mal algum. Agora sei que temes a Deus, pois não me recusaste teu único filho”.
Abraão ergueu os olhos e viu um carneiro preso pelos chifres num espinheiro. Pegou o carneiro e ofereceu-o em holocausto no lugar do seu filho.
Abraão passou a chamar aquele lugar “O SENHOR providenciará”. Hoje se diz: “No monte em que o SENHOR aparece”.
O anjo do SENHOR chamou Abraão pela segunda vez, do céu e lhe falou:
“Juro por mim mesmo — oráculo do SENHOR — já que agiste deste modo e não me recusaste teu único filho, eu te abençoarei e tornarei tua descendência tão numerosa como as estrelas do céu e como as areias da praia do mar. Teus descendentes conquistarão as cidades dos inimigos.
Por tua descendência serão abençoadas todas as nações da terra, porque me obedeceste”

Gn 22, 1-18


Tão simples a mensagem passada: obediência a Deus. Simples, porém difícil de seguir! Precisamos confiar mais e entregar de fato nossas vidas nas mãos de Deus, porque Ele sabe o que faz.

Não vou alongar mais o comentário sobre a Passagem, pois esta, por si só, já diz muito.

Deus abençoe a todos!

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Eu estou aqui!


Estou aqui pra ser amado e te amar
Te olhar nos olhos e deixar-me apaixonar
Diante de Ti pra me render ao Teu amor
E confessar minhas fraquezas; sou pecador
Também estou aqui pra pedir perdão
Pelas almas que ainda não buscam Teu coração

Te amar por quem não Te ama
Te adorar por quem não Te adora
Esperar por quem não espera em Ti
Pelos que não crêem

Eu estou aqui!!!

Anjos de Resgate - Estou aqui



Esta música inspirou o nome do Blog e também me inspirou a criá-lo!
o, servir a Deus como se fosse o último dia de sua vida, crer e confiar em Deus incondicionalmente são os princípios que Ele espera de nós, porque Ele sabe de todas as coisas!

Aqui está o link do vídeo contendo esta música:



Deus abençoe a todos!

terça-feira, 30 de junho de 2009

A Igreja Católica: Breve História



A Igreja, que é "a coluna e sustentáculo da verdade" (1Tm 3,15), guarda fielmente a fé uma vez por todas confiada aos santos (Cf. Jd 1,3). É ela que conserva a memória das Palavras de Cristo, é ela que transmite de geração em geração a confissão de fé dos apóstolos. Como uma mãe que ensina seus filhos a falar e, com isso, a compreender e a comunicar, a Igreja, nossa Mãe, nos ensina a linguagem da fé para introduzir-nos na compreensão e na vida da fé. (Catecismo da Igreja Católica)

Há quase dois mil anos, o mundo mediterrâneo era controlado por Roma. O Grande Império se estendia da Síria até Portugal, das Ilhas Britânicas até o Egito. Fundado pelo gênio de Otávio Augusto, que soube concentrar em suas mãos o poder sem destruir as aparências da República, o Império vivia, no início da nossa era, um período de paz e prosperidade (Pax Romana).

O helenismo, a influência dos costumes e do pensamento gregos sobre o mundo mediterrâneo, estimulava o gosto pelas coisas espirituais (estoicismo, platonismo). Uma grande efervescência religiosa atingia todas as camadas da sociedade. O panteão romano, retocado pelo Olimpo grego, conservava seu prestígio e contava com inúmeros fiéis devotos. Mas existiam outras correntes se desenvolvendo. Pregadores anunciavam seus deuses em cada canto do Império.

No meio dessa babel de crenças, um povo fazia questão de manter-se fiel a um só Deus, fugindo de toda contaminação pagã. Na Diáspora ou na Palestina, o pequeno povo de Israel jamais havia esquecido a fé dos antepassados, Abraão, Isaac e Jacó, e de como Yahweh os tinha libertado da escravidão no Egito. Tinha consciência do seu status superior, de ser uma raça escolhida e predestinada por Deus, herdeira das promessas divinas.

Entre Yahweh e o seu povo havia um laço, a Torá, a Lei que Moisés recebera no monte Sinai e que tinha de ser observada zelosamente. A Lei era uma coletânea de preceitos éticos e religiosos fixados em um conjunto de cinco livros sagrados, o Pentateuco. Ao lado do Pentateuco existiam outros livros, de cunho histórico, profético, poético, salmos... A sua coleção formava as Escrituras Sagradas do judaísmo.


Ao lado dos livros, havia entre os judeus uma tradição oral, transmitida de pai para filho. O sinédrio, tendo a frente o sumo sacerdote, e os escribas, era o responsável pela guarda da Lei. Jerusalém, a cidade sagrada, e seu templo, eram o centro da religiosidade dos judeus.

"Quando, porém, chegou a plenitude do tempo, enviou Deus o seu Filho, nascido de uma mulher, nascido sob a Lei..." (Gl 4,4).

Os Evangelhos mostram a Igreja como um barco, no qual Jesus está presente, embora em alguns momentos pareça estar dormindo (Mt 8,23-27). O mar que este barco atravessa é a História, às vezes calmo, outras vezes turbulento e ameaçador. Há quase dois mil anos o barco saiu de seu porto. Não sabemos quando chegará ao seu destino, mas temos certeza de que Jesus nunca o abandonará.

A Igreja é um projeto que nasceu do coração do Pai, prefigurada desde o início dos tempos, preparada na Antiga Aliança com Israel, instituída por Cristo Jesus. A Igreja é o Reino de Deus misteriosamente presente no mundo. Ela se inicia já com a pregação de Jesus. Foi dotada pelo Senhor de uma estrutura que permanecerá até o fim dos tempos. Edificada sobre Pedro e os demais apóstolos, é dirigida por seus legítimos sucessores.

A Igreja é indefectivelmente santa, sem mancha e sem ruga, porque o próprio Deus nela habita, santificando-a por sua presença. O pecado dos fiéis não lhe pertence. Só em sentido derivado e indireto se pode falar de "Igreja pecadora".

Pentecostes do ano 30. Todos reunidos: os apóstolos, Maria, parentes de Jesus, algumas mulheres. Um ruído de ventania desce do céu. Línguas como de fogo surgiram e se dividiram entre os presentes. Todos ficaram repletos do Espírito de Deus e começaram a falar em outras línguas.

Saulo, Schaoul, natural de Tarso da Cilícia, filho da tribo de Benjamim, a mesma do rei David. Filho de comerciantes ricos, cidadão romano, ligado à seita dos fariseus, aluno do glorioso rabino Gamaliel, zeloso defensor da Torá.

Depois de oito dias atravessando a estrada arenosa que ligava Jerusalém a Damasco, o coração cheio de fúria, inflamado pelo fanatismo religioso, Saulo estava cansado mas prosseguia com obstinação. Era mais ou menos meio-dia.

Subitamente, uma luz muito forte o envolveu e o fez cair por terra. Enquanto tentava compreender o que estava acontecendo, ouviu uma voz: "Saulo, Saulo, por que me persegues?" Assustado, perguntou: "Quem és, Senhor?" A voz lhe respondeu: "Eu sou Jesus a quem tu persegues". "Senhor, que queres que eu faça?" A voz disse: "Levanta-te, entra na cidade. Aí te será dito o que deves fazer".



Saulo, o perseguidor, converteu-se no grande arauto do cristianismo, um caso único. Alguém que não chegou a conhecer Jesus pessoalmente, que não fazia parte dos doze, mas que se lançou na difícil missão de evangelizar os povos pagãos, percebendo que não era necessário passar pelo judaísmo para se tornar discípulo de Jesus.

Embora Pedro já tivesse aberto a porta da Igreja para os gentios, Saulo, ou Paulo, merece sem dúvida o título de Apóstolo das Gentes.




Bem, como o título da postagem fala "Breve história" então encerro aqui! Tentei diminui, mas são muitas informações importantes e posteriormente detalharei as histórias de Paulo e dos apóstolos. Se quiserem saber mais, é só acessar a página da qual retirei esse texto.


Deus abençoe a todos!



sábado, 27 de junho de 2009

O início...

Olá!

Meu nome é Rafaella, tenho 20 anos, sou estudante de Engenharia. Minha caminhada na igreja começou cedo, embora tenha ficado distante em certos intervalos de tempo.
Aos 8 anos de idade fiz Primeira Comunhão, logo após frequentava apenas as missas, sem me engajar em nenhum grupo. Apenas aos 14 anos entrei na Crisma, recebendo o Sacramento no ano seguinte. Novamente não me engajei em nenhum outro grupo, me afastei um pouco de Deus e cometi muitos erros, mas, após um tempo voltei a frequentar as missas, embora minha vida ainda estivesse um pouco "desconsertada".
Em Agosto de 2007, tive um Encontro com Deus, o Encontro de Jovens com Cristo (EJC), que mudou a minha vida, sem sombre de dúvida! Com o ingresso no grupo, passei a ter maior conhecimento sobre a Palavra e posteriormente comecei a servir, em Dezembro de 2007, com o Auto de Natal, que levamos ao um Hospital Santa Isabel antes das apresentações em duas igrejas de nosso bairro.
Depois veio a Paixão de Cristo, que levamos novamente ao Hospital e fizemos uma Via Sacra encenada pela avenida principal do nosso bairro.
No mês seguinte recebi uma Missão: ser coordenadora de círculo! No início tive medo, achei que não fosse capaz, pois era uma caminhada árdua de quase um ano, mas lembrei-me que Deus não escolhe os capacitados, Ele capacita os escolhidos, então resolvi aceitar de coração aberto.
A Missão parece simples tendo em vista apenas essa definição a seguir: durante e após o Encontro de Jovens com Cristo de 2008 coordenar um grupo de 15 jovens juntamente com Marquinhos (agradeço a Deus infinitamente por ter nos unido nessa missão, pois ele foi a melhor companhia que eu poderia ter nessa Caminhada), mostrando-lhes a Palavra e incentivando-os a permanecerem na Igreja e posteriormente servirem a Deus.
Aguentamos muitas críticas, tropeços e outros fatores que serviam para desestimular e levamos adiante essa Missão até o fim! E o Amor que sentimos pelos nossos jovens também nos deu forças e com certeza Deus foi nossa maior fortaleza!
Concluímos nossa coordenação e o sentimento foi de satisfação e ao mesmo tempo saudade.
Hoje estamos trabalhando para o próximo Encontro de Jovens com Cristo (EJC) de nossa paróquia, servindo e dedicando mais uma vez uma parte de nossas vidas para Evangelizar mais jovens de nosso bairro.

Pretendo Evagalizar através deste Blog, trazendo sempre mensagens de Fé, ensinamentos bíblicos, músicas religiosas e notícias relacionadas à nossa Igreja.

Não estou aqui para criticar outras religiões, ou enaltecer alguém que não seja Deus, pois tive uma grande lição recentemente, na qual tive que passar pelo sofrimento para então compreender a mensagem divina:

Que NÃO seja MINHA obra em nome de Deus e a obra de Deus através de meus atos e palavras!

Ou seja, se é para fazer algo em nome Dele, que seja da vontade Dele e não da nossa! Quando nos propomos a fazer algo para propagar a Palavra devemos inicialmente dobrar os joelhos diante do Pai e pedir que Ele nos mostre o caminho a seguir, os intrumentos a serem usados e as palavras a serem ditas. Que nós não possamos fazer nada para enaltecer nosso próprio EU e sim para Deus, que é digno de toda honra e glória!

Encerro aqui essa primeira postagem, e amanhã estarei de volta com um primeiro ensinamento, se Deus assim permitir!

Agradeço desde já a atenção dos leitores e a Deus pela oportunidade!

Deus abençoe a todos!