terça-feira, 30 de junho de 2009

A Igreja Católica: Breve História



A Igreja, que é "a coluna e sustentáculo da verdade" (1Tm 3,15), guarda fielmente a fé uma vez por todas confiada aos santos (Cf. Jd 1,3). É ela que conserva a memória das Palavras de Cristo, é ela que transmite de geração em geração a confissão de fé dos apóstolos. Como uma mãe que ensina seus filhos a falar e, com isso, a compreender e a comunicar, a Igreja, nossa Mãe, nos ensina a linguagem da fé para introduzir-nos na compreensão e na vida da fé. (Catecismo da Igreja Católica)

Há quase dois mil anos, o mundo mediterrâneo era controlado por Roma. O Grande Império se estendia da Síria até Portugal, das Ilhas Britânicas até o Egito. Fundado pelo gênio de Otávio Augusto, que soube concentrar em suas mãos o poder sem destruir as aparências da República, o Império vivia, no início da nossa era, um período de paz e prosperidade (Pax Romana).

O helenismo, a influência dos costumes e do pensamento gregos sobre o mundo mediterrâneo, estimulava o gosto pelas coisas espirituais (estoicismo, platonismo). Uma grande efervescência religiosa atingia todas as camadas da sociedade. O panteão romano, retocado pelo Olimpo grego, conservava seu prestígio e contava com inúmeros fiéis devotos. Mas existiam outras correntes se desenvolvendo. Pregadores anunciavam seus deuses em cada canto do Império.

No meio dessa babel de crenças, um povo fazia questão de manter-se fiel a um só Deus, fugindo de toda contaminação pagã. Na Diáspora ou na Palestina, o pequeno povo de Israel jamais havia esquecido a fé dos antepassados, Abraão, Isaac e Jacó, e de como Yahweh os tinha libertado da escravidão no Egito. Tinha consciência do seu status superior, de ser uma raça escolhida e predestinada por Deus, herdeira das promessas divinas.

Entre Yahweh e o seu povo havia um laço, a Torá, a Lei que Moisés recebera no monte Sinai e que tinha de ser observada zelosamente. A Lei era uma coletânea de preceitos éticos e religiosos fixados em um conjunto de cinco livros sagrados, o Pentateuco. Ao lado do Pentateuco existiam outros livros, de cunho histórico, profético, poético, salmos... A sua coleção formava as Escrituras Sagradas do judaísmo.


Ao lado dos livros, havia entre os judeus uma tradição oral, transmitida de pai para filho. O sinédrio, tendo a frente o sumo sacerdote, e os escribas, era o responsável pela guarda da Lei. Jerusalém, a cidade sagrada, e seu templo, eram o centro da religiosidade dos judeus.

"Quando, porém, chegou a plenitude do tempo, enviou Deus o seu Filho, nascido de uma mulher, nascido sob a Lei..." (Gl 4,4).

Os Evangelhos mostram a Igreja como um barco, no qual Jesus está presente, embora em alguns momentos pareça estar dormindo (Mt 8,23-27). O mar que este barco atravessa é a História, às vezes calmo, outras vezes turbulento e ameaçador. Há quase dois mil anos o barco saiu de seu porto. Não sabemos quando chegará ao seu destino, mas temos certeza de que Jesus nunca o abandonará.

A Igreja é um projeto que nasceu do coração do Pai, prefigurada desde o início dos tempos, preparada na Antiga Aliança com Israel, instituída por Cristo Jesus. A Igreja é o Reino de Deus misteriosamente presente no mundo. Ela se inicia já com a pregação de Jesus. Foi dotada pelo Senhor de uma estrutura que permanecerá até o fim dos tempos. Edificada sobre Pedro e os demais apóstolos, é dirigida por seus legítimos sucessores.

A Igreja é indefectivelmente santa, sem mancha e sem ruga, porque o próprio Deus nela habita, santificando-a por sua presença. O pecado dos fiéis não lhe pertence. Só em sentido derivado e indireto se pode falar de "Igreja pecadora".

Pentecostes do ano 30. Todos reunidos: os apóstolos, Maria, parentes de Jesus, algumas mulheres. Um ruído de ventania desce do céu. Línguas como de fogo surgiram e se dividiram entre os presentes. Todos ficaram repletos do Espírito de Deus e começaram a falar em outras línguas.

Saulo, Schaoul, natural de Tarso da Cilícia, filho da tribo de Benjamim, a mesma do rei David. Filho de comerciantes ricos, cidadão romano, ligado à seita dos fariseus, aluno do glorioso rabino Gamaliel, zeloso defensor da Torá.

Depois de oito dias atravessando a estrada arenosa que ligava Jerusalém a Damasco, o coração cheio de fúria, inflamado pelo fanatismo religioso, Saulo estava cansado mas prosseguia com obstinação. Era mais ou menos meio-dia.

Subitamente, uma luz muito forte o envolveu e o fez cair por terra. Enquanto tentava compreender o que estava acontecendo, ouviu uma voz: "Saulo, Saulo, por que me persegues?" Assustado, perguntou: "Quem és, Senhor?" A voz lhe respondeu: "Eu sou Jesus a quem tu persegues". "Senhor, que queres que eu faça?" A voz disse: "Levanta-te, entra na cidade. Aí te será dito o que deves fazer".



Saulo, o perseguidor, converteu-se no grande arauto do cristianismo, um caso único. Alguém que não chegou a conhecer Jesus pessoalmente, que não fazia parte dos doze, mas que se lançou na difícil missão de evangelizar os povos pagãos, percebendo que não era necessário passar pelo judaísmo para se tornar discípulo de Jesus.

Embora Pedro já tivesse aberto a porta da Igreja para os gentios, Saulo, ou Paulo, merece sem dúvida o título de Apóstolo das Gentes.




Bem, como o título da postagem fala "Breve história" então encerro aqui! Tentei diminui, mas são muitas informações importantes e posteriormente detalharei as histórias de Paulo e dos apóstolos. Se quiserem saber mais, é só acessar a página da qual retirei esse texto.


Deus abençoe a todos!



sábado, 27 de junho de 2009

O início...

Olá!

Meu nome é Rafaella, tenho 20 anos, sou estudante de Engenharia. Minha caminhada na igreja começou cedo, embora tenha ficado distante em certos intervalos de tempo.
Aos 8 anos de idade fiz Primeira Comunhão, logo após frequentava apenas as missas, sem me engajar em nenhum grupo. Apenas aos 14 anos entrei na Crisma, recebendo o Sacramento no ano seguinte. Novamente não me engajei em nenhum outro grupo, me afastei um pouco de Deus e cometi muitos erros, mas, após um tempo voltei a frequentar as missas, embora minha vida ainda estivesse um pouco "desconsertada".
Em Agosto de 2007, tive um Encontro com Deus, o Encontro de Jovens com Cristo (EJC), que mudou a minha vida, sem sombre de dúvida! Com o ingresso no grupo, passei a ter maior conhecimento sobre a Palavra e posteriormente comecei a servir, em Dezembro de 2007, com o Auto de Natal, que levamos ao um Hospital Santa Isabel antes das apresentações em duas igrejas de nosso bairro.
Depois veio a Paixão de Cristo, que levamos novamente ao Hospital e fizemos uma Via Sacra encenada pela avenida principal do nosso bairro.
No mês seguinte recebi uma Missão: ser coordenadora de círculo! No início tive medo, achei que não fosse capaz, pois era uma caminhada árdua de quase um ano, mas lembrei-me que Deus não escolhe os capacitados, Ele capacita os escolhidos, então resolvi aceitar de coração aberto.
A Missão parece simples tendo em vista apenas essa definição a seguir: durante e após o Encontro de Jovens com Cristo de 2008 coordenar um grupo de 15 jovens juntamente com Marquinhos (agradeço a Deus infinitamente por ter nos unido nessa missão, pois ele foi a melhor companhia que eu poderia ter nessa Caminhada), mostrando-lhes a Palavra e incentivando-os a permanecerem na Igreja e posteriormente servirem a Deus.
Aguentamos muitas críticas, tropeços e outros fatores que serviam para desestimular e levamos adiante essa Missão até o fim! E o Amor que sentimos pelos nossos jovens também nos deu forças e com certeza Deus foi nossa maior fortaleza!
Concluímos nossa coordenação e o sentimento foi de satisfação e ao mesmo tempo saudade.
Hoje estamos trabalhando para o próximo Encontro de Jovens com Cristo (EJC) de nossa paróquia, servindo e dedicando mais uma vez uma parte de nossas vidas para Evangelizar mais jovens de nosso bairro.

Pretendo Evagalizar através deste Blog, trazendo sempre mensagens de Fé, ensinamentos bíblicos, músicas religiosas e notícias relacionadas à nossa Igreja.

Não estou aqui para criticar outras religiões, ou enaltecer alguém que não seja Deus, pois tive uma grande lição recentemente, na qual tive que passar pelo sofrimento para então compreender a mensagem divina:

Que NÃO seja MINHA obra em nome de Deus e a obra de Deus através de meus atos e palavras!

Ou seja, se é para fazer algo em nome Dele, que seja da vontade Dele e não da nossa! Quando nos propomos a fazer algo para propagar a Palavra devemos inicialmente dobrar os joelhos diante do Pai e pedir que Ele nos mostre o caminho a seguir, os intrumentos a serem usados e as palavras a serem ditas. Que nós não possamos fazer nada para enaltecer nosso próprio EU e sim para Deus, que é digno de toda honra e glória!

Encerro aqui essa primeira postagem, e amanhã estarei de volta com um primeiro ensinamento, se Deus assim permitir!

Agradeço desde já a atenção dos leitores e a Deus pela oportunidade!

Deus abençoe a todos!